Do seu jeito!



"I've lived a life that's full
I've traveled each and every highway
But more, much more than this

I've lived it my way".
Este é um verso de "My way", canção que foi imortalizada por Frank Sinatra.
É a história de um cara que viajou, amou, riu e chorou como todo mundo, mas fez isso do jeito dele.

E é desta música que eu tiro a minha conclusão do post de hoje.

Numa sociedade cada vez mais padronizada, esta letra deveria virar hino nacional.
Todo mundo é um conceito abstrato, uma generalização.
Ninguém pode saber o que é melhor para cada um . Fórmulas e tendências servem apenas como sinalizadores de comportamento, mas para conquistar satisfação pessoal pra valer, só vivendo do jeito que a gente acha que deve, estejamos ou não enquadrados no que se convencionou chamar "normal".

É mais fácil imitar, seguir a onda, fazer de um jeito já testado por muitos e, se não der certo, tudo bem, até reações de angústia e desconsolo podem ser "macaqueadas", nossas dores e nossos medos muitas vezes são herdados e a gente nem percebe, amamos e sofremos de um jeito universal.

Mas para que agir assim? Ser igual a todos já esta muita "manjado".
Inove, crie, faça do seu jeito -
amores, moda, horários, viagens, trabalho, - é uma maneira de ficar em paz consigo mesmo e, de lambuja, firmar sua personalidade, destacar-se da paisagem. Claro que não se deve lutar insanamente contra as convenções só por serem convenções - muitas delas nos servem e, se nos servem, nada há de errado com elas. Estão aí para facilitar nossa vida. Mas se não facilitam, outro jeito há de ter. Um jeito próprio de ser alguém, em vez de simplesmente reproduzir os diversos jeitos coletivos de ser mais um.

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