Casinha de abraço...


















Quem tem amigos nunca fica desabrigado.
Abraço de amigo é casinha em dia de chuva.
Tem abraço que é feito de palha
e faz um barulhinho tão bom quando o vento bate...
E tem aquele abraço feito de tijolo e concreto
que te envolve firme e nunca deixa a tempestae te levar.
Bom mesmo é saber que quando nosso teto desaba
a gente pode morar nos braços de amigos... braços abrigos.





Crédito: Karla Thayse - Blog: Pedacinho de Céu

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Jogar um milhão pela janela...


...mas só se for pela janela de uma nave espacial.
Se eu tivesse um milhão de reais, dólares, seja lá o que for, para gastar em apenas um dia, não me contentaria com uma passadinha pelas ruas de Paris, Roma ou até mesmo Nova Iorque. Eu quereria mais.
Que tal então, dar uma voltinha no universo? Não precisaria chegar à Saturno; não haveria tempo suficiente. Mas sair da Terra, dar uma voltinha pela Lua... Seria maravilhoso. Eu sempre quis ser astronauta, e sempre tive vontade de sair do nossa planeta, só para poder apreciá-lo de uma vez só, como um todo, e não parte por parte. O fato de um mundo inteiro caber dentro de um só olhar deve ser realmente impressionante, emocionante. Acreditando ou não em Deus, acho que todos nós deveríamos ter a chance de fazer isso, de sentir a grandiosidade do que nos cerca, de ver que não somos o centro de tudo.
Talvez, vendo a Terra de longe, eu me sinta a coisa mais insignificante do universo. Mas ainda assim, nada seria tão inacreditável quanto ter o mundo inteiro ali, na minha frente, como uma pequena bola de Natal prestes a ser quebrada. Brilhante, frágil e inacreditavelmente perfeita.

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Quase cinza.



Hoje o céu estava azul, a cama ainda se fazia macia e o olhos recusavam-se a abrir. Pensava em toda aquela conversa de ontem, dos sorrisos meio de lado que saiam sem querer, e das lágrimas que escorregaram dos olhos de quem não sabia mais o que dizer.

Sentia-me feliz e triste ao mesmo tempo. Como isso se fazia possível?! Talvez pela minha alma prolixa. Vai saber?!
Coisas que eu queria saber você me contou, coisas que eu também não queria saber, você acabou por contá-las. Não sei se tudo isso, essa situação, me faz bem ou me faz mau. Tenho medo.
Você me olha e eu enrubesço, não sei se o querer se faz poder.
"Todo abismo é navegável a barquinhos de papel". Mas, daqui de cima o abismo se faz profundo e a queda pode ser fatal. Me diz você o que fazer, porque eu me encontro perdida, embebida em silêncio e pensamentos, balbuciando a vontade que eu sinto de ti ter pra mim.

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